Frisson.
Um calor crescendo das entranhas
Subindo pela espinha
Derretendo os neurônios
Um a um.
É assim que tudo acontece.
É assim que a gente se perde
E depois, tal qual os neurônios,
O corpo todo derrete
Vira água
Vira nada
Pois nada mais se controla
E o que sobra, ao final,
É uma lembrança vaga
Uma imagem embaralhada
Sons confusos na memória.
Frisson.
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...
Onde a pele diz sim todos os sentidos habitam... perfeita descrição moça... um bj.
ReplyDeleteQuando a gente recorda, sente tudo de novo.
ReplyDeleteDoce estremecer,
ReplyDeletena explosão de tudo.
Tão doce quanto te ler.
É um literário frisson, mudo.