Esgotada.
Não por excesso, mas pela falta.
Essa falta que enche meus dias
Que sufoca meus pulmões
Como se sua ausência
Fosse algo palpável
Físico
Presente.
Mas você está ausente.
E é nisso que reside toda a minha ira
Minha confusão
Minha impaciência
Minha sina.
Essa dor permanente
Estado de latência
Que não termina.
E agora?
Como vou fazer
Se nem mesmo sei
Se você foi embora?
Já que nesse impasse
Vivo em descompasso
Entre o sim e o não
E o seu abraço.
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...