E quando eu fecho os olhos e me entrego
Aos sonhos que me povoam a mente insone
Adormecida mesmo, meu corpo está desperto
E minha pele quente grita então seu nome
Sinto um torpor me consumindo aos poucos
Como se seu toque anestesia fosse
Me deixando inerte, entregue ao seu corpo
E sinto sua boca, seu hálito doce
A me beijar de leve o corpo descoberto
A percorrer minha nuca, causando arrepio
Esse seu corpo quente a me puxar mais perto...
Noite adentro sonho ainda mais febril
Mas ainda durmo, e não sei se desperto
Não suportaria lidar com o vazio.
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...