Recomeçar.
Zerar as baterias
Reerguer energias
Reconstruir forças.
Despir-se de velhos fantasmas,
Expulsá-los do sóton,
Ou chamá-los de vez
Pra comer à sua mesa
Pra se livrar do medo,
Da incerteza.
Fazer tudo novo
Mesmo que seja tudo o mesmo
Feito de novo
De um novo jeito.
Pois nada é, de fato, igual.
Buscar só a harmonia
Pois isso é que fará
Toda a diferença
Ao final do dia.
Ano novo
Novo dia
Nova chance.
Quem diria?
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...
Belo poema, Roberta!
ReplyDeleteMas confesso que estou na fase de "sem resoluções" e pregando a filosofia a lá Zeca Pagodinho "deixa a vida me levar" ehehehe
Beijos, querida!
O Anos Novo é mais um dia no calendário, que cataliza energias, que cataliza esperanças, que cataliza paixões, que cataliza novas promessas, mas que no dia seguinte, permanece como confronto entre o verso e o reverso de nós mesmos, já que impossível desvencilharmo-nos de nossos medos e paixões, de nossas esperanças e amores, enfim, de tudo que fomos, somos e porque não seremos, se tivermos tempo de viver amanhã! Belo poema, digno de ti!
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