Sim, faz algum tempo.
Nenhuma recaída.
Mas não, não posso ainda dizer
que me curei.
O mal que você me causou
não tem cura,
droga pura,
que demora muito
para desintoxicar...
desintoxicação de você,
do seu cheiro, do seu toque.
Estou até bem sem dar um trago do seu perfume.
Mas não se iluda:
Só eu sei
a que duras penas
vou tirando você
do meu sistema...
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...
Poema sensorial,gostoso,sensual!
ReplyDeleteParabéns!!
Gostei :)
Derramando, de tempo em tempos, gotas de sua inspiração, deixa a gente com este vício bom, de querer ler, sempre. Droga de pura poesia! Bjos querida e obrigada por mais esta "recaída" =)
ReplyDeleteeu quero dizer que versos lindos esses, a figura de ligagem de fácil relação,
ReplyDeletete seguindo
Monsieur Jean-Baptiste Grenouille sofria do mesmo vício, pobre homem! A diferença é que conquanto ele era dominado pelo elixir mágico, você o transforma em poesia; em maravilhosa poesia!
ReplyDeleteLindo poema!
Um beijo,
Que Lindo, profundo, me deu um arrepio na alma ao ler.
ReplyDeleteFrase minha do TT que cabe aqui:
ReplyDelete"Sem precisar morrer eu vou, aos poucos, largando-te!"
Um bj moça e parabéns!
Roberta, essa poesia tão "concreta" fica marcada no corpo de quem lê. Bela! bjs
ReplyDeleteUm misto de sentimento que dói, machuca, sangra... mas aos poucos vamos reconstruindo e pintando sorrisos...
ReplyDeleteAdorei!!
Abraços
Não nos iludamos. A luta contra esse vício é para todo o sempre!
ReplyDeleteLindo poema!
Adorei a poesia!
ReplyDeleteSe eu não estiver sendo traído pela minha memória, essa poesia é uma "versão estendida" de um microconto que escrevestes, não é? =)
Beijo e parabéns! Textos sempre maravilhosos.
ola Roberta :-)
ReplyDeletesimplesmente lindo, sedutor, intenso, cheira mesmo a mor o seo poema lindo :-)!
muitos parabéns :-)
beijo grande do portuga :-)
@cesargreat
Diz aí, Robertinha poetisa querida, você e o Samuel combinaram, né?
ReplyDeleteMais uma vez, graças a Deus não li isto há uns meses, senão, teria que esconder as facas de casa.
Mas a despeito do texto do Samuel, belíssimo, a propósito, o teu tem mais a ver com meu momento atual:
"Mas não, não posso ainda dizer
que me curei.
O mal que você me causou
não tem cura"
Agora esta últim me dilacera a alma:
"Só eu sei
a que duras penas
vou tirando você
do meu sistema..."
Sabemos que isso precisa ser feito, mas se ainda há amor, tememos muito...
Sim, não se iluda
ReplyDeleteNão me cura
A droga pura
Duras penas
A que me condena
Estou bem
Voo palavras
Soletro asas
Plenas penas
... não se iluda!
A fila anda....
ReplyDeleteParabéns, literatura de fácil entendimento, com sabedoria e beleza.
ReplyDeleteProssiga sempre para que tenhamos poesias a ser colhidas no amanhecer, faz bem a sensibilidade do ser humano.
Paz ao teu coração e seja feliz.
Parabéns pelo poema emotivo e muito sensual!
ReplyDeleteRealmente o vício para ser combatido leva algum tempo, mas o importante é termos força e garra e lembrarmos que na vida nunca é tarde para recomeçar.
Tenha uma ótima semana!
Abraços
@fabiofloresta
Ai Robertinha... Que maldade comigo... Quase chorei, rs...
ReplyDeleteQue coisa mais linda! Você, sempre esse poço sem fundo de emoção e delicadeza!
A cura ainda está distante, mas um dia chega... Ah, chega...
Lindooo...
Beijim,
Andreza
Maravilhoso, amiga. bj
ReplyDeleteO tempo tapa os olhos da saudade.
ReplyDelete"Pra este veneno não existe soro antiofídico. Só o tempo cura feridas inoculadas com você."
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