Nova. Nova história com velhos personagens.
Outra hora. Outra vez me confundo com suas engrenagens.
Chega.
Chega de buscar nos seus olhos
Um motivo pra perder o rumo.
Chega de me perder em você.
Como se não bastasse o que você teve de mim.
Como se eu não tivesse cedido o bastante.
Dado mais do que eu tinha. É o fim.
É o fim de uma busca que eu nunca quis.
De um romance que não tinha objetivo.
De uma história sem final feliz.
E agora é hora da virada.
Nova. Assim eu sou.
Mais nada.
E finalmente o que ela sentia
deixou de ser ansiedade,
deixou de ser apatia.
Virou apenas saudade...
É nova como a lua,
ReplyDeleteque todos os dias morre
e renasce mas límpida
com o olhar pra rua.
Romance com o de sol e lua
Sem objetivo e presentes
Nunca se encontram na rua
Vivem planejando desencontros
São dois seres ausentes.
Belíssimo poema, como sempre, amei!
Beijo
Sam
Minha linda, belo poema...
ReplyDeletebela redenção,
renovar-se, mas flexível, como o bambú, que verga, mas não quebra...
bom viver desatinos, nos dá ganas de viver tudo novo de novo!
Vou sequestrar para Seres Coletivos! Rá!
Beijos
Giselle Zamboni
Um resumo de histórias tantas vezes repetidas, independente do autor, dos atores e do tempo. Uma bela contribuição, parabéns!
ReplyDeleteO poema é tão límpido que logo me transporto para a situação. Sequências perfeitas de pensamento, arrependimento, reflexão, decisão: apesar de "é o fim", "nova", " assim..."
ReplyDeleteNova história com novos personagems... e assim a humanidade se repete em seus arquétipos.
ReplyDeleteCara Roberta,
ReplyDeletevocê se supera.
De forma esperta,
reflexões sempre gera.
Buscamo-nos de novo nas engrenagens
ReplyDeletePerdidos sem motivo
Para nos acharmos
Numa esquina virada
Página rasgada
De um romance amassado
Com final dobrado.
Assim somos a hora
De nova história!
Ler fez-me sorrir... talvez por ter vivido essa história, vezes sem fim (literalmente). Dizemos que é o fim, o ponto final, mas nós sabemos que amanhã, uma nova história irá começar, e irá começar com um ponto e exclamação!
ReplyDeleteUm poema diz o contrário do desejo. Fechar portas, interpor cancelas, traçar fronteiras são gestos de nascimentos e não de fim. è preciso que alguma coisa se ausente para que a vida se movimente. Não sabia do teu blog e desses versos tão belos. Voltarei.
ReplyDeletebjs
Quem olha para o outro e só vê a si, já partiu...
ReplyDeleteResta apenas ao corpo, seguir o espírito
Pois só inteiro se vive!
Por mais que saiba que poetas não gostem disso, repetirei esses versos com ardor cara amiga!
ReplyDeleteAposto na repetição para acreditar que posso ser nova de novo...
Lindo texto como sempre!
Abração.
Eu vou achando tudo tão normal e me apropriando de certas formas que o passado roubou para si. Só mesmo eu, ou nós, esquecemos de viver a vida! bjs moça e excelente reflexão.
ReplyDeleteGostei da poesia... e olha que não sou muito fã deste gênero... mas essa realmente ficou boa..
ReplyDeleteVai
ReplyDeletee nova é aquela que se renova com forças
pra deixar o novo chegar!
Lindo texto, Roberta! :)
beijos!
Ana Marques
http://escritoserabiscos.blogspot.com
http://confrariadostrouxas.blogspot.com
http://falopios.blogspot.com
É preciso a argamassa da dor para viver um novo amor. Lindo seu poema. Beijo!
ReplyDeleteAi, ai. ê, amor-dor.
ReplyDeletePra vc conhecer: www.psvsite.com/cronicas
O site de desafios literários do PSV. Mas pega leve por lá senão vc ganha todos ;-D
Bjão
AdoreI
E o melhor da tua poesia, Robertinha, é que rimas e não soa infantil.
ReplyDeleteFizeste belo um triste fim. E espero que sendo assim, o personagem ou quem for, esteja realmente novo, porque passar por dor de amor só desejo aos inimigos.
Agora, que dói a parte do "é o fim de um romance que não tinha objetivo", isso dói.
Beijocas, linda!
Certos amores são como band-aid. Melhor arrancar de uma vez. Dói menos.
ReplyDeleteIsso aeh! Sacode a poeira e dá a volta por cima! Esse cara não te merece. rs obs:. olha eu me metendo onde num devo! kkkkkkkkkkkkkk
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